Tecnologia do tênis: como ela evoluiu ao longo dos anos?

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Tecnologia do tênis: como ela evoluiu ao longo dos anos?

Tempo de leitura: 12 minutos

O tênis é um esporte que, literalmente, atravessou os séculos. A história nos conta que os primeiros registros da prática esportiva são do século V, no Egito e em alguns países europeus. Porém, esqueça tudo o que você conhece do esporte praticado nos dias atuais, pois, naquela época, o “jogo de palma” – ou “jeu de paume”, como era chamado pelos franceses – era realizado em campo, com a bola sendo rebatida com as mãos.

Interessante, não é mesmo? Como imaginar o tênis sem a presença da raquete, o elemento que mais o caracteriza? Fato é que a modalidade conquistou o mundo e passou por grandes transformações ao longo dos anos. A tecnologia do tênis, por exemplo, foi uma das maiores responsáveis pela melhoria na dinâmica dos jogos e no rendimento dos atletas.

Quer saber as principais mudanças que fizeram o tênis se tornar cada vez melhor e preciso? A Escola Guga vai te mostrar agora. Acompanhe a leitura!

Tecnologia do tênis: como tudo começou

No século XII, mudanças nas regras começam a deixar a prática do tênis mais parecida com o que conhecemos nos dias atuais. Apesar disso, a raquete ainda não era companheira dos atletas amadores que utilizavam as mãos para arremessar e rebater a bola contra a parede.

Em 1873, Walter Wingfield, um inglês que chamava o esporte de “Sphairistike” – termo grego que significa “bola” – escreveu as regras oficiais do esporte de raquete. Mas foi apenas nos anos 1960 que o tênis foi profissionalizado. Da bolinha à raquete, algumas curiosidades revelam mudanças que moldaram o tênis até os dias atuais. Saiba a partir do próximo tópico como a tecnologia do tênis evoluiu.

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O protagonismo e as mudanças das raquetes

A raquete de tênis foi criada em 1874, em substituição às luvas usadas para proteger as mãos dos jogadores. O primeiro modelo era grande, pesado e confeccionado em madeira maciça, com uma cabeça larga que facilitava o contato da bola mas dificultava o seu manuseio. Outro detalhe desse primeiro modelo era o uso de cordas de tripa de ovelha usadas na diagonal.

Depois, vieram as raquetes de metal criadas por René Lacoste e um design que permitia potência máxima nas jogadas. Do metal ao grafite, a invenção proporcionou a substituição das raquetes de alumínio, que apresentavam muita instabilidade. Por apresentarem um peso menor em relação ao metal, as raquetes de grafite fizeram total diferença na tecnologia do tênis, pois entregavam mais espaço para o praticante adicionar energia a cada balanço. Por último, houve a chegada do grafeno, que foi introduzido nas raquetes em 2013.

Dos anos 2000 até os dias atuais já foram vários avanços tecnológicos na produção das raquetes, principalmente no que se refere ao material utilizado. Fora a melhoria proporcionada à performance dos praticantes, os modelos mais recentes permitem uma análise precisa das jogadas e dos movimentos realizados, através da tecnologia dos chips integrados. Além disso, a aerodinâmica no aro vem sendo aperfeiçoada década após década, já que eles estão cada vez mais finos e estáveis.

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Do material às cores: as bolinhas e suas mudanças

Nos primórdios, por volta do ano de 1480, as bolinhas eram preenchidas com areia, giz, serragem ou pó. Depois, passaram a ser confeccionadas com couro e enchimento de lã. Tempos depois, as bolas de tênis passaram a ser feitas usando estômago de ovelha envoltos em lã e amarrados firmemente com corda. Inacreditável pensar em como a tecnologia do tênis evoluiu, não é mesmo?

Já no século XIX, com a popularização do tênis de grama, as bolinhas passaram a ser produzidas com borracha vulcanizada. E um detalhe curioso: até então, as bolas levavam as cores vermelho e cinza, além de serem cobertas com flanela. Ou seja, o famoso “amarelo ótico” só passou a ser utilizado por volta de 1972, com as transmissões de TV em cores e a necessidade de aumentar a visibilidade do jogo para os espectadores.

E você sabe qual o motivo do feltro na superfície da bolinha? Esse material é uma mistura de lã e fibras sintéticas como o nylon, e tem relação direta com a otimização na sua aerodinâmica. O feltro é responsável por aumentar a durabilidade e permitir maior controle da bola, pois oferece resistência ao ar e ao piso. Dessa forma, o jogador dispõe de mais possibilidades para colocar efeito na batida.

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Tecnologia do tênis a favor do melhor desempenho nas quadras

A evolução da tecnologia do tênis também  pode ser observada nas quadras, com o constante aperfeiçoamento de materiais e técnicas adotadas na sua construção. A disponibilidade e desenvolvimento de novas matérias-primas, bem como estudos sobre a influência dos materiais das quadras na dinâmica dos jogos, possibilitou mudanças significativas no mercado de produção de pisos esportivos, afetando diretamente a velocidade dos movimentos da bola e dos próprios jogadores.

As quadras rápidas, por exemplo, utilizadas nos torneios da ATP e US Open, auxiliam na  aceleração do rebote da bola ao mesmo tempo em que permitem a redução do tempo de resposta dos atletas a cada jogada. 

Hoje, além dos pisos de base asfáltica, é utilizado o piso Cushion, que conta com um sistema de amortecimento altamente eficiente, garantindo mais segurança ao jogador. Este piso é macio e exige baixa manutenção por ter um material resistente a agentes atmosféricos como chuva, poluição e raios UV,  e já é um material aprovado pela Federação Internacional de Tênis (ITF).

Do piso às raquetes, passando pelas bolinhas e vestimentas, o mercado do tênis vem evoluindo e aumentando os investimentos em tecnologia do tênis. Este investimento gerou mudanças significativas em aspectos como conforto, segurança e melhoria de performance para praticantes da modalidade que hoje podem direcionar seus esforços para o seu desenvolvimento técnico-tático, pois já existe uma rede de desenvolvimento tecnológico que garante a evolução deste mercado.

Gostou de saber as evoluções que o tênis passou ao longo dos últimos séculos? Caso tenha gostado do texto e queira continuar recebendo este tipo de conteúdo, é só seguir a Escola Guga no Facebook e no Instagram!

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