Mesmo que não seja tão familiarizado com a modalidade de tênis, você certamente já deve ter percebido que o esporte pode ser praticado em quadras totalmente diferentes— sendo elas as quadras de grama, de saibro ou as quadras rápidas.
O que você talvez nunca tenha parado para pensar é que as diferenças vão muito além da estética das quadras. Como os materiais utilizados na sua construção são diferentes, as partidas são diretamente influenciadas.
E é exatamente isso que a Escola Guga te explica neste texto. Nas próximas linhas, você poderá conferir como cada tipo de quadra é feito e entender como cada uma delas pode fazer uma partida de tênis ser completamente diferente.
Continue a leitura e entenda!
Para quem gosta de jogos mais rápidos, não há nada que se compare às disputas nas quadras de grama. Isso acontece porque a grama provoca um atrito menor na bola, fazendo com que ela perca pouca velocidade depois de tocar o chão. Além disso, os quiques das bolas aqui são mais baixos que os observados em outros tipos de quadra.
Uma característica positiva desse tipo de quadra é que ela causa um impacto menor às articulações dos atletas, sendo considerada uma quadra mais segura pelos menores índices de lesões. Por outro lado, o alto custo de manutenção está fazendo com que ela seja cada vez mais incomum.
Para se ter uma ideia, apenas um dos quatro grandes torneios de Grand Slam é disputado em quadras de grama: Wimbledon, na Inglaterra — que, além disso, é considerado o torneio de tênis mais antigo do mundo.
As quadras de saibro são um pouco mais comuns que as de gramas, especialmente na Europa e América do Sul, quase sempre com um tom terroso. Sua composição é um pouco peculiar: além da terra batida, esta quadra é coberta com uma camada de pó de telha ou tijolo. O efeito que isso causa é um atrito maior com a bola, fazendo os quiques serem mais altos e as trocas serem mais longas.
Uma característica de destaque das quadras de saibro é que elas permitem que os atletas deslizem no chão para golpear a bola. Outro fato muito observado nestas quadras é o maior uso do top spin — um movimento no jogo de tênis que é executado com a raquete de baixo para cima, de forehand ou backhand, com o objetivo de fazer a bola girar.
Quanto aos pontos positivos, o custo é muito menor do que construir uma quadra de grama. Por outro lado, a manutenção também é cara, visto que é necessário molhá-la, fazer reposição de pó de telha ou tijolo e passar um vassourão constantemente para que a quadra se mantenha uniforme.
Apesar disso, o saibro é muito comum — provavelmente o tipo de quadra mais comum no contexto do tênis. Diversos torneios são disputados em quadras assim, com destaque para Roland Garros, Grand Slam conquistado 3 vezes pelo maior tenista da história do Brasil, Gustavo Kuerten.
Para encerrar, temos a quadra rápida, também conhecida como quadra dura. Normalmente, é composta por várias camadas e diferentes materiais, como concreto, asfalto ou borracha, tendo um piso liso e muito mais regular do que as quadras anteriores. A principal consequência disso é que os quiques passam a ser mais previsíveis, porém esse tipo de piso deixa o jogo muito mais rápido.
Enquanto o saibro está muito presente na América do Sul e na Europa, as quadras rápidas são as preferidas nos Estados Unidos — o que pode ser explicado pela baixa necessidade de manutenção, bem como pelo fato de ser o piso mais prático para ser usado em ambientes cobertos.
Não à toa, dois Grand Slams utilizam as quadras duras: o US Open e o Australian Open.
E você, amante do tênis, já conhecia as principais características dos tipos de quadra? O que achou das informações que trouxemos? Caso tenha gostado e queira continuar recebendo conteúdo, é só seguir a Escola Guga no Facebook e no Instagram!
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