Copa Davis: relembre os grandes momentos do Guga na competição

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Copa Davis: relembre os grandes momentos do Guga na competição

A Copa Davis está diretamente ligada à história e ao imaginário de quem tem paixão pelo tênis. A competição é tão relevante que, até mesmo quem não é praticante do esporte, já ouviu falar dela pelo menos uma vez na vida! Diante da importância desse torneio, a Escola Guga preparou um material especial.

Saiba algumas curiosidades dessa competição, descubra como foi o início dos jogos e mais: relembre a passagem e as vitórias de Gustavo Kuerten na Copa Davis!

Vamos juntos fazer uma viagem no tempo?

Copa Davis: relembre os grandes momentos do Guga na competição
2000 | Copa Davis: Brasil X França em Florianópolis

Você sabe o que é a Copa Davis?

A Copa Davis é o principal evento internacional de equipes no tênis masculino. Não é à toa que é chamado pelos organizadores como a “Copa do Mundo do Tênis”, sendo administrado pela International Tennis Federation (ITF) e Kosmos Holding. As disputas acontecem anualmente entre equipes de países concorrentes em um formato eliminatório.

Definido como um dos torneios mais importantes do calendário do tênis, além de ser um evento internacional de grande prestígio, a Copa Davis proporciona aos jogadores a oportunidade de se unirem – já que normalmente o esporte é realizado de maneira individual.

Entenda como nasceu a competição

Criada pelo americano Dwight Davis, a Copa Davis teve início no ano de 1900, através de um desafio entre o próprio Dwight, Malcolm Whitman e Holcome Ward contra os ingleses Herbert Barret, Ernest Black e Arthur Gore, campeões do mundo, no Longwood Cricket Club em Boston (EUA).

Na época, o favoritismo era todo da equipe inglesa. Mas, as surpresas do torneio começaram a surpreender quem passava a acompanhar as disputas. Após duas partidas simples, a vitória da equipe americana aconteceu! No terceiro dia de disputas, a dupla americana Davis/Ward derrotou a dupla inglesa Black/Barrett, com um triplo 6/4.

O resultado não poderia ser melhor. Surgia então o primeiro título do novo torneio, que então passou a ser chamado de “Davis”.

Davis: torneio centenário já passou por algumas transformações

Nos quatro anos seguintes, a competição atravessou os continentes, chegando em Wimbledon, na Inglaterra. Outros países europeus também entraram na competição, entre eles: França, Bélgica e Áustria. Já no ano de 1905, a Australásia (Austrália e Nova Zelândia), África do Sul, Alemanha e Canadá também se inscreveram na Davis.

Em 1923, o torneio alcançou o maior número de países inscritos, 13 no total. Dessa forma, com a crescente relevância da competição, o regulamento precisou sofrer algumas alterações, e a Copa Davis passou a ser dividida em duas chaves, uma na Europa e outra na América.

E aqui vai uma curiosidade: durante a Segunda Guerra Mundial, a Davis não pôde ser realizada. Na volta, no ano de 1946, tornou-se um grande evento do tênis mundial, o que obrigou a Europa a se dividir em duas zonas (oriental e ocidental).

Já na década de 80, a ITF (Federação Internacional de Tênis) decidiu mudar o sistema de disputa. Assim, entrou em vigor o “Grupo Mundial”, que correspondia à divisão principal, formada por 16 países que realizavam as disputas por eliminatórias simples. Os demais países jogavam as zonas classificatórias e o campeão subia à divisão principal, enquanto outros países caíam.

Em 1989, novas mudanças foram implementadas para tornar a Copa Davis ainda mais emocionante e atrativa. Foi criado o qualificatório para o Grupo Mundial, em que 8 países subiam dos zonais, enquanto outros oito países caíam.

Gustavo Kuerten fez história no torneio

Não tem jeito, falar de Copa Davis e não falar de Gustavo Kuerten é algo impossível! Isso porque o atleta catarinense disputou o torneio por mais de dez anos, ajudando inclusive a equipe brasileira a chegar às semifinais nos anos 2000.

Esse foi o melhor resultado nacional na competição entre países. E realmente, a trajetória do Guga na competição foi marcante! No total, em onze anos de participação, o tenista brasileiro venceu 34 jogos.

Da primeira disputa em 1996 até os últimos confrontos no ano de 2007, Guga precisou lidar com inúmeros desafios – passando pela pressão da torcida adversária e por defender a camisa amarela, além de precisar administrar as dores das lesões. Afinal, todos os jogos foram realizados em melhor de cinco sets, e sabe por quantos tempo? Por três dias seguidos!

Disputas marcantes 

Em um dos jogos realizados no ano de 1999, Guga enfrentou dois adversários de peso e, mesmo assim, venceu a disputa. Um deles, o francês Sebastien Grosjean, já o outro oponente veio em forma de dor. O tenista brasileiro passou a maior parte do jogo lutando contra as cãibras nas duas mãos, após mais de cinco horas de batalha.

A Copa Davis foi uma das grandes responsáveis por impulsionar a carreira do catarinense em âmbito internacional. Em um torneio realizado entre nações, a visibilidade é enorme e cada pequena vitória é somada para construir uma carreira sólida e de sucesso no tênis.

Entre as disputas onde Guga pôde apresentar o seu melhor nível, destacamos a vitória brasileira contra a Espanha em 1999. No duelo com Carlos Moya e Alex Corretja, o brasileiro venceu dois jogos – simples e em dupla.

Além dos três títulos em Roland Garros e da inesquecível chegada ao posto de número 1 do mundo, Gustavo Kuerten será sempre lembrado como o atleta que representou o Brasil na Copa Davis!

Gostou de saber um pouquinho mais da trajetória do Guga neste torneio tão importante para a história do tênis? Caso tenha gostado do texto e queira continuar recebendo este tipo de conteúdo, é só seguir a Escola Guga no Facebook e no Instagram!

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